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O ex-deputado estadual Edson Albertassi, condenado na Lava Jato do Rio e preso desde 2017, conseguiu o benefício da liberdade condicional. Albertassi cumpria prisão domiciliar desde abril de 2020 por causa da pandemia de covid-19.

O juiz Marcelo Rubioli, da Vara de Execuções Penais (VEP), entendeu não se tratar de crime cometido com ameaça ou violência. “Assim, presentes os requisitos legais autorizadores, concedo o livramento condicional ao apenado", decidiu, determinando, que Albertassi compareça "bimestralmente para assinar boletim de frequência e manter informados/atualizados seu endereço e suas atividades".

 CHARGE/Jeff Castro

Edson Albertassi foi preso em novembro de 2017 na Operação "Cadeia Velha", desdobramento da Lava Jato, no Rio de Janeiro. Além dele, também foram presos os ex-presidentes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputados Jorge Picciani, já falecido, e Paulo Mello.

As investigações da Lava Jato apontaram a existência de um esquema de corrupção envolvendo a aprovação de projetos na Alerj em troca de propinas pagas por empresas de ônibus e empreiteiras. Segundo as investigações, os ex-parlamentares teriam recebido mais de R$ 100 milhões.

Em 2019, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) condenou Albertassi a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. No início de 2020, Albertassi conseguiu a progressão para o regime semiaberto. Em abril, conseguiu o direito de ficar em prisão domiciliar.

FOTO/CAPA/reprodução