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O Juízo da 2ª Vara da Comarca de Seropédica, na Baixada fluminense, sentenciou, nesta quarta-feira, 6, Paulo Cesar Azevedo de Almeida a 20 anos de prisão por crime de feminicídio cometido em novembro de 2020, quando o condenado matou a facadas a ex-mulher Gisele de Araújo Costa depois de vê-la dançando com outro homem.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Seropédica, relatou que o crime foi cometido em razão do torpe sentimento de posse que Paulo Cesar nutria por sua ex-mulher, não aceitando a separação.

Em razão da necessidade financeira, mesmo separada, Gisele morava com o acusado, dormindo em quartos separados. O crime foi cometido na frente dos filhos da vítima, de dois e cinco anos de idade, que foram encontrados em estado de choque e desde então estão sendo submetidos a tratamento psicológico.

Em sua sustentação oral, o promotor de Justiça Bruno de Faria Bezerra expôs aos jurados que o crime, ao contrário do alegado pelo réu, não foi motivado por ciúmes, mas sim pelo repugnante sentimento de posse sobre sua ex-mulher. De acordo com o promotor, Paulo Cesar tratava Gisele como um objeto que possuía, não deixando que ela seguisse com sua vida, o que a fez optar por não mais viver com o acusado, entendimento acompanhado pelos jurados que condenaram o réu na forma requerida pelo Ministério Público integralmente.

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