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Homem é condenado a 14 anos de prisão pela morte da afilhada de 3 anos em Porto Real
O julgamento do casal acusado de ter provocado a morte da menina Anitta Myllena Maris de Oliveira, de 3 anos, encerrou, na madrugada desta terça-feira, 24, no Fórum de Porto Real, no Sul fluminense, com a condenação de Clerison Kleber Martins a 14 anos de prisão pelo crime de lesão corporal seguida de morte, e absolvição de sua esposa, Fabrissa Rocha de Alcântara, por falta de indícios de envolvimento com o crime.
Anitta Myllena morreu no dia 31 de março de 2018, antes de chegar ao Hospital Municipal São Francisco de Assis, em Porto Real, para onde foi levada pelo casal.
Preso no mesmo dia, Clerison Kleber, padrinho da menina, admitiu ter batido na vítima antes dela dormir e passar mal.
Exames realizados por peritos do Instituto Médico Legal (IML) confirmaram o espancamento como causa da morte da menina.
Acusada de omissão na morte de Anitta Myllena, sua madrinha Fabrissa Rocha de Alcântara também foi presa e posteriormente libertada para responder ao processo que encerrou com sua absolvição.
Na decisão, o júri popular entendeu que o homem não teve a intenção de matar, e sim que os atos de violência provocaram a morte da menina. O júri reconheceu, também, que o crime foi cometido por motivo fútil, já que Clerison espancou Anitta por ela ter defecado nas calças.
Em 2018 o casal cuidava da menina enquanto os pais dela cumpriam pena por envolvimento com o tráfico de drogas.
FOTO/reprodução/Arquivo - Anitta Myllena Maris de Oliveira, de 3 anos
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