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Doutor Pintinho ostentava vida de luxo com dinheiro obtido através de ações criminosas contra idosos
Preso como um dos integrantes da quadrilha que sequestrou e matou a professora aposentada Sônia Maria da Costa, de 79 anos, o advogado José Pinto, o “doutor Pintinho”, ostentava nas redes sociais a vida de luxo às custas do dinheiro obtido através de ações criminosas.
Sempre acompanhado de belas mulheres, o doutor Pintinho já havia sido preso por tráfico internacional de drogas e responde a processos por estelionato, uso de documentos falsos e associação criminosa.
Entenda o caso
A professora aposentada Sônia Maria da Costa, de 79 anos, foi vítima de uma quadrilha especializada em roubar idosos ricos. Moradora de Vila Isabel, dona Sônia levava uma vida simples, sem ostentação, mas era dona de mais de 20 imóveis na Zona Norte do Rio, herdeira de uma quinta, em Portugal, e tinha mais de R$ 5 milhões no banco. Enganada pelos golpistas, ficou em cárcere privado por pelo menos três semanas, sendo dopada diariamente até morrer.
Segundo as investigações sobre o crime cometido no final de 2020, a inquilina Danielle Esteves de Pinho começou a se aproximar, ganhar a confiança de dona Sônia e a frequentar a casa da idosa.
Para ter acesso ao dinheiro da vítima, Danielle e os outros integrantes da quadrilha especializada passaram a dopá-la e assim, conseguiram controlar e executar melhor o plano.
Vários saques e transferências milionárias foram feitas das contas da idosa pelos criminosos, que tiraram a vítima de casa e a levaram para um apartamento em Copacabana, onde foi dopada até a morte.
Para ocultar o corpo, os criminosos enterraram Sônia com outro nome, no Cemitério do Caju, Zona Norte do Rio. Após exumar o corpo, a polícia confirmou que o corpo enterrado com o nome de Aspásia Gomes era na verdade o de dona Sônia.
Segundo as investigações, Andrea Cristina é dona da empresa que recebeu R$ 430 mil da idosa. Andrea já responde a processo por se apropriar de R$ 1 milhão de outra idosa do Rio de janeiro, que também se chama Sônia.
Quem também está presa é Andrea da Silva Cristina. Danielle Esteves de Pinho chegou a ser presa, mas conseguiu a revogação da prisão preventiva e está em liberdade.
A Polícia Civil carioca procura de Diana Regina dos Santos Simões, de 32 anos, a quarta integrante da quadrilha. Todos os envolvidos vão responder por extorsão com resultado em morte.
Cartaz pedindo informações sobre a quarta integrante da quadrilha, Diana Regina, que está foragida
Foto: Divulgação Portal dos Procurados/Disque-Denúncia
FOTO/CAPA/reprodução/Redes Sociais
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