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Delegacia de Homicídios da Capital apura mortes na operação do Bope e Desarme no complexo de Favelas do Alemão
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) instaurou, nessa sexta-feira, 15, inquérito para apurar as circunstâncias envolvendo cinco das dez mortes na operação realizada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), no Complexo de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, Capital.
Os cinco corpos foram deixados na Avenida Itaóca, na altura da Rua Nova Brasília. Equipe da UPP Nova Brasília foi acionada e isolou o local para perícia da Polícia Civil.
Segundo a Polícia Militar, um dos mortos comanda o tráfico de drogas nas comunidades Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, na Zona Sul.
Na operação um policial militar foi socorrido ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), onde recebe atendimento médico e segue estável.
Ativistas das Favelas que compõem o complexo do Alemão relataram nas redes sociais o clima de guerra instaurado com a invasão dos carros blindados. “Terrível demais, um absurdo tremendo. Força, moradores!", publicou Raull Santiago.
Moradores lamentaram o ocorrido em plena pandemia do coronavírus, quando se exige respeito às medidas restritivas nas favelas. Eles denunciaram que um homem esfaqueado não foi socorrido porque os agentes da operação impediram que a família prestasse socorro.
Para complicar mais ainda a vida dos moradores sem energia elétrica na Favela Vila Brasília, a Light S/A informou, que só entrará na comunidade para trocar transformador de energia elétrica atingido por um tiro de fuzil quando houver condição de segurança para as suas equipes.
Dois carros de moradores foram destruídos pelos carros blindados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Na operação realizada pelo Bope e Desarme foram apreendidos oito fuzis, 85 granadas e entorpecentes.
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