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Contrariando previsões alarmistas apenas uma das nove regiões fluminenses é classificada em bandeira laranja
Contrariando previsões alarmistas, empíricas e com viés político sobre o agravamento da pandemia, que seria provocado pelo fim do isolamento social exemplificado nas aglomerações denunciadas pela grande mídia nas praias do litoral fluminense, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou na noite desta sexta-feira, 2, boa notícia na sétima edição da nota técnica e do painel de indicadores sobre a pandemia de coronavírus no Estado do Rio de Janeiro.
Somente a Região Centro-Sul - Areal, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Paracambi, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Sapucaia, Três Rios e Vassouras - cuja população corresponde a menos de 2% da total do estado, encontra-se em bandeira laranja, que indica risco moderado de contrair a doença. Embora tenha havido a queda de 16,22% no número de casos, houve aumento de 12,5% no total de óbitos, o que levou à mudança de bandeira no Centro-Sul.
Com baixo risco da doença, classificadas com bandeira amarela, estão as regiões que concentram mais de 98% da população: Metropolitanas I e II, Costa Verde, Sul Fluminense, Baixada, Norte, Noroeste e Serrana.
O Estado do Rio de Janeiro teve, como um todo, diminuição de 18% no número de óbitos e queda de 15% no número de casos, indicadores que, associados à taxa de ocupação dos leitos, mantém a classificação do estado na bandeira amarela, de risco baixo.
Divulgada em 17 de setembro, a atualização anterior do Mapa de Risco apontava que 94% da população estava em áreas de baixo risco, e só a Região Norte, que concentra 5,5% da população fluminense, com risco moderado, em bandeira laranja.
A sétima versão do Painel apresenta a análise comparativa entre as Semanas Epidemiológicas 38 (13 a 19 de setembro) e 36 (de 30 de agosto a 05 de setembro). Para a classificação são considerados os seguintes indicadores: taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus; variação de casos e óbitos por SRAG; taxa de ocupação de leitos destinados a SRAG; e previsão de esgotamento de leitos de UTI para SRAG. As cores das bandeiras e os riscos indicados variam entre roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Cada nível de risco representa determinado conjunto de recomendações de isolamento social.
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