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Barra Mansa e Resende confirmam casos de Varíola dos Macacos - Barra do Piraí, Volta Redonda, Itatiaia, Quatis, Rio Claro e Porto Real aguardam exames
Com dois casos confirmados para infecção pelo vírus Monkeypox, as Secretarias de Saúde dos municípios do Sul fluminense reforçam a capacitação dos funcionários da rede pública para receber possíveis pacientes da doença conhecida como Varíola dos Macacos.
Os pacientes em tratamento são um homem, de 33 anos, em Resende, e outro, de 21 anos, em Barra Mansa. Eles seguem em isolamento domiciliar desde a última semana.
Na manhã desta terça-feira, 16, ainda eram aguardados os resultados dos exames nos materiais coletados de outros 22 casos suspeitos - Quatis (2), Volta Redonda (5), Barra do Piraí (2), Itatiaia (2), Rio Claro (1), Porto Real (1), Barra Mansa (4) e Resende (5).
As Secretarias de Saúde da região estão orientando os profissionais do setor sobre os protocolos e notas técnicas disponíveis para a identificação e notificação dos casos suspeitos.
O objetivo é atualizar a situação da doença nas cidades e orientá-los sobre medidas de cuidado, prevenção, transmissão, notificação e isolamento, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS).
Sintomas
FOTO/reprodução
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. A pessoa pode apresentar dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como “ínguas”), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital. A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo.
A recomendação é que em caso de suspeita da doença, a pessoa procure atendimento em qualquer unidade básica de saúde ou na unidade hospitalar de referência, no caso de quem possui plano de saúde. O diagnóstico inicial é clínico, em seguida o médico ou outro profissional de saúde vai indicar a coleta do exame para fazer o teste.
Isolamento
Do início dos sintomas até o resultado dos exames, o paciente deve manter isolamento social de 21 dias. A principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado.
Durante o isolamento todo material de roupa de cama, roupas, lençóis e objetos pessoais devem passar por um processo de higienização, de fervura, de lavagem com água e sabão para, dessa forma, impedir a transmissão. O tratamento da doença é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e prevenir sequelas.
FOTO/CAPA/reprodução
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