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Arte e cultura contra a violência nas comunidades do Rio
Com o desafio de promover cultura em algumas das áreas com os índices de criminalidade mais elevados da Região Metropolitana do Rio, o Governo do Estado do Rio de Janeiro deu início à retomada de uma série de ações e programas. Depois da reabertura da Biblioteca Parque da Rocinha, no mês passado, iniciativas destinadas às comunidades voltarão a funcionar nas próximas semanas. Serão reabertas a Biblioteca Parque de Manguinhos, que receberá o nome da vereadora Marielle Franco; o Centro Cultural Waly Salomão, em Vigário Geral; e o Centro Cultural Atitude Social, na Vila Cruzeiro, Complexo da Penha.
“No momento mais grave da crise econômica, infelizmente fomos obrigados a suspender programas importantíssimos. Mas, com muita luta, conseguimos a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, e agora o estado recupera gradativamente sua capacidade de investir no que é mais importante. Para o governo, ocupar as áreas mais carentes com arte e cultura é uma das maneiras de combater a violência, transformando o ambiente e criando novas oportunidades, principalmente para crianças e jovens”, afirma o governador Luiz Fernando Pezão.
A reabertura da Biblioteca Parque de Manguinhos está programada para a próxima quinta-feira (29). Com 2,3 mil metros quadrados, atenderá moradores de 16 comunidades da região. As atividades do local precisaram ser suspensas em dezembro de 2016 devido à crise financeira do estado.
No dia 7 de abril, será a vez de o Centro Cultural Waly Salomão, administrado pela ONG AfroReggae, em Vigário Geral, voltar a funcionar. O espaço está fechado desde outubro por falta de patrocínio. Com a parceria firmada com a Secretaria Estadual de Cultura, alunos do centro terão aulas com artistas e músicos do Theatro Municipal e da Escola de Música Villa-Lobos.
Esta semana, o governador e o secretário de Cultura, Leandro Sampaio Monteiro, estiveram na Vila Cruzeiro para verificar as condições atuais da sede da ONG Centro de Desenvolvimento Humano Atitude Social, onde aconteciam 26 oficinas esportivas, pedagógicas e culturais. Parte delas foi interrompida com o agravamento da crise financeira do estado. Após a vistoria, ficou acertada a retomada das atividades em abril.
“A retomada desses projetos é fundamental para o processo de recuperação do Rio de Janeiro. A cultura é uma ferramenta para construir uma sociedade mais justa e menos violenta. Por isso, a secretaria vai se fazer presente nas áreas conflagradas do estado, com o objetivo de tirar as crianças e jovens das ruas, ocupando o tempo delas com atividades culturais e cursos de formação. Para os moradores das comunidades, representa uma mudança transformadora, cria um novo ambiente, capaz de modificar o futuro das pessoas”, disse o secretário Leandro Monteiro.
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