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Pela terceira vez em seis anos uma onça-parda é atropelada e morta no mesmo trecho da RJ-127, em Paracambi, na Baixada fluminense. As outras duas ocorrências aconteceram em abril de 2021 e em novembro de 2016.

Maior felino do continente americano, a onça-parda, da espécie Puma concolor, que também leva o nome de Suçuarana e que já foi considerada espécie extinta na área litorânea do Rio, exerce papel vital na manutenção da integridade dos ecossistemas e se alimenta de pequenos mamíferos, répteis e aves, até presas maiores, como capivara, tamanduá, porcos-do-mato, cachorro do mato, raposa do campo e veado, além de animais domésticos, como equinos, ovinos, bovinos e suínos, o que provoca muitas vezes o seu abatimento por fazendeiros.

Os animais da espécie, que têm a capacidade de adaptação a vários tipos de ambientes, suportando calor ou frio, costumam ter maior atividade ao entardecer e à noite, quando são mais comumente flagrados.

A principal ameaça da onça-parda é a destruição e fragmentação do hábitat, porém, atividades de caça ilegal, assim como os atropelamentos em rodovias e queimadas em plantações de monocultura, estão sendo frequentemente noticiadas como causas de morte de onças-pardas, tanto de animais adultos quanto de filhotes.

FOTO/reprodução - Onça-parda morta por atropelamento na RJ-127.