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Um adolescente, de 13 anos, mordido por um morcego no final de janeiro, na cidade de Angra dos Reis, na Costa Verde Fluminense, morreu em um hospital do Rio como caso único de raiva humana no Estado do Rio de Janeiro desde 2006, quando a doença foi registrada em São José do Vale do Rio Preto. Na Capital do estado a última morte por raiva humana tinha ocorrido em 1986.

O morcego hematófago (vampiro) é um importante transmissor da raiva, pois pode infectar bovinos, eqüinos e morcegos de outras espécies. Todos estes animais podem transmitir a raiva para o homem. - FOTO/reprodução

Sem tomar as doses da antirrábica, o adolescente foi internado no dia 7 de março e morreu no dia 30 do mesmo mês, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG/UFRJ), no Rio.

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro emitiu alerta sobre os protocolos de segurança e a importância de equipes de vigilâncias capacitadas para identificar outros casos nos municípios fluminenses.

Sintomas

Nos primeiros dias da doença os sintomas são: dor, queimação e formigamento no local da mordida, mal-estar, febre, falta de apetite, dor de cabeça, enjoos, dor de garganta, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

Na fase mais grave da infecção os sintomas são delírios, espasmos musculares involuntários com a ingestão de líquidos, crescimento na produção de saliva, hiperexcitabilidade, mudanças cardiorrespiratórias, retenção urinária e constipação intestinal, sensibilidade a luz e sons, dificuldade de engolir, medo de água e convulsões, que podem levar a um quadro de paralisia.

FOTO/CAPA/reprodução