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Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Resende é alvo da operação que investiga venda de sentenças por Siro Darlan
Um dos alvos da operação da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira, 24, com base na investigação sobre venda de sentenças no gabinete do desembargador Siro Darlan, do Tribunal de Justiça do Rio, é um escritório ligado ao presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Resende, Ricardo Abud, preso em 2015 na operação para apurar irregularidades na Câmara de Vereadores de Niterói.
Os outros mandados foram cumpridos na casa de Siro Darlan, na Gávea, Zona Sul do Rio; no gabinete dele, no Tribunal de Justiça, no Centro; em um escritório na Barra da Tijuca, na Zona Oeste; e em uma Delegacia de Polícia Civil.
A operação cumpre 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça. De acordo com o inquérito no STJ, o desembargador usaria os plantões judiciários para vender habeas corpus e, assim, liberar presos, como nos casos envolvendo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Resende, Ricardo Abud; e o chefe da milícia em Del Castilho, na Zona Norte do Rio, Marco Antonio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri; todos denunciados por um delator.
O desembargador Siro Darlan, que recentemente concedeu habeas corpus ao casal Anthony e Rosinha Garotinho, disse que seu compromisso é com a lei. “Não tenho interesse, vivo na mesma casa há muitos anos. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) pode dizer se recebi algumas coisas. Meu sigilo bancário está aberto. Não tem nada a temer em relação ao patrimônio. As minhas decisões, a mim pertence. Sugerir que as decisões de qualquer magistrado, em razão de propina, é um ato de irresponsabilidade", argumentou.
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