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 FOTO/reprodução - Gabriela Carvalho e Maria Eduarda, vítimas fatais no tiroteio

Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investigam as mortes da menina Maria Eduarda Carvalho Martins, de 9 anos, e da técnica em radiologia, Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos, atingidas por tiros durante a passagem do bloco das Piranhas, na Praia de Mauá, distrito de Magé, na Baixada Fluminense, no final da noite de domingo, 19.

De acordo com testemunhas, o tiroteio teria começado por causa de uma discussão sobre quem ocuparia primeiro um banheiro químico instalado na praia para atendimento aos foliões.

As investigações identificaram um dos autores dos disparos como Flávio Serafim da Silva Júnior, o “Bu”, que seria ligado a um grupo de milicianos que age na região de Magé. “Bu” segue internado sob custódia da polícia no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, cidade vizinha, onde também estava internado o policial civil Rodolfo Paulo de Brito Santos, que teria reagido aos tiros disparados por “Bu”. Rodolfo Paulo de Brito foi transferido para um hospital particular a pedido da família, nesta segunda-feira, 20.

Dez das 19 pessoas baleadas durante tiroteio na Praia de Mauá seguem internadas no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes.

Segundo balanço Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias, divulgado nesta terça-feira, 21, Paulo Vitor Barros Silva, de 27 anos, atingido na cabeça e em outros três pontos é o único em estado gravíssimo. Ele segue internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade hospitalar.

As demais vítimas, incluindo os menores Bryan Rodrigues Horta, 6 anos, Thalisson de Abreu, 15 anos, e João Pedro Marques de Lima, 11 anos, seguem internadas em estado estável.

O suspeito Flávio Serafim da Silva Júnior, que foi atingido nas costas e na perna esquerda, passou por cirurgia e também está internado estável sob custódia da polícia.

Outras quatro vítimas receberam alta após passar por atendimento no hospital de Saracuruna.

FOTO/CAPA/reprodução - Noite de terror na Praia de Mauá.