Notícias | PAPAGOIABA

Com crescentes números de infectados e de óbitos - 794 óbitos e 8.869 casos confirmados; sem capacidade financeira e força política para equipar hospitais; e também com gastos emergenciais da Secretaria de Estado de Saúde investigados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), restou, ao governador Wilson Witzell (PSC), publicar no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro (DOE-RJ), nesta quinta-feira, 30, o decreto prorrogando até o dia 11 de maio, as medidas de prevenção e enfrentamento à propagação do novo coronavírus nos municípios fluminenses.

Ficam mantidas medidas como fechamento de escolas públicas e privadas, creches e instituições de ensino superior e, ainda, a suspensão da realização de eventos esportivos, culturais, shows, feiras científicas, entre outros, em local aberto ou fechado.

Também segue suspenso o funcionamento de cinemas, teatros e afins. Academias, centros de lazer e esportivos e shoppings também devem permanecer fechados.

A recomendação - em alguns casos confundida com lei para justificar prisões - para que a população fluminense não frequente praias, lagoas, rios e piscinas públicas e clubes segue como recomendação e não como lei em todo o estado.

Tratados como serviços essenciais, supermercados, açougues, padarias, lanchonetes, hortifrutis, farmácias e lojas de conveniência podem permanecer funcionando, porém, adotando medidas de segurança para evitar aglomerações, além do cumprimento do distanciamento entre as pessoas. Essas medidas, pelo menos até esta quinta-feira, 30, não estão sendo respeitadas e tampouco fiscalizadas.

Sem ter como instalar o ''estado policial" em tempos de pandemia, o governador Wilson Witzel prossegue com ameaças vazias como “em caso de descumprimento das medidas previstas, as autoridades competentes deverão apurar as eventuais práticas de infrações administrativas e crimes previstos.”

FOTO/reprodução