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PF pede arquivamento de inquérito que investiga ex-governador Pezão
Com base na anulação do acordo de colaboração premiada do ex-governador Sérgio Cabral, o delegado da Polícia Federal pediu o arquivamento do inquérito que investiga o ex-governador Luiz Fernando Pezão por suposto esquema de propina envolvendo obras no estado durante as gestões de Sergio Cabral e do próprio Pezão.
Em manifestação ao Ministério Público Federal, o delegado da PF responsável pelo caso ressaltou, que a única e principal fonte do inquérito é a delação de Sergio Cabral invalidada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante dessa decisão, concluiu, não há mais viabilidade para prosseguir com as investigações. “Considerando que não há mínimos indícios de crime restantes (…) não se pode admitir a deflagração de um procedimento investigatório”, escreveu o delegado encerrando o trabalho de instrução do inquérito.
Sem as declarações de Cabral, que formavam a base para que Pezão fosse investigado, o delegado da Polícia Federal concluiu que não seria viável continuar as investigações e opinou pelo arquivamento do inquérito.
A defesa do ex-governador agora busca a anulação da sentença do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que condenou Pezão, em junho de 2021, a uma pena de 98 anos, 11 meses e 11 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva, ativa, organização criminosa e de lavagem de dinheiro. O juiz Marcelo Bretas, que se tornou alvo de denúncias graves na grande mídia e que passou a contabilizar decisões e sentenças anuladas, tem sua imparcialidade questionada pela defesa de Pezão, que acredita na anulação da sentença em instâncias superiores.
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