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Em Londres, na Inglaterra, a Polícia Metropolitana - Scotland Yard - investiga se o atleta Mo Farah, multicampeão olímpico e mundial condecorado pela rainha Elizabeth II com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico, foi vítima de tráfico de crianças.

 FOTO/reprodução - Mo Farah

A denúncia foi publicada em um documentário da BBC sobre o atleta, de 39 anos, que revelou ter sido trazido, aos 9 anos, como escravo do Djibuti para o Reino Unido, onde foi forçado a fazer tarefas domésticas em troca de comida.

Farah afirmou que seu nome foi alterado de Hussein Abdi Kahin nos documentos de viagem falsos usados ​​para trazê-lo ao Reino Unido por uma mulher desconhecida, que o levou para sua casa em Hounslow, oeste de Londres, eliminando todos os contatos com seus parentes. A polícia investiga se a mulher e o marido ainda residem em Londres.

Segundo disse Mo Farah, ele foi salvo da servidão doméstica pelo professor de Educação Física Alan Watkinson, que garantiu seu acesso à escola, aos 12 anos, contra a vontade do casal que o escravizava.

FOTO/CAPA/reprodução - Atleta foi condecorado pela rainha Elizabeth II com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico