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Marcha atlética: Érica Sena é prata na República Tcheca
Marchadora pernambucana se prepara para Tóquio 2021
A pernambucana Érica Sena conquistou a medalha de prata na 88ª edição da Podebrady, tradicional prova de marcha atlética disputada na cidade de Podebrady, na República Tcheca. Ela finalizou os 20 quilômetros da disputa em uma hora, 29 minutos e 14 segundos. Foi a primeira competição da brasileira após oito meses.
A italiana Antonella Palmisano, terceira colocada no Mundial de Atletismo de 2017, ficou com o ouro em Podebrady, cerca de um minuto a frente de Érica. A equatoriana Glenda Morejón, recordista sul-americana, completou o pódio. Glenda é companheira de treinos da brasileira, atleta do Esporte Clube Pinheiros e que vive há nove anos em Cuenca, no Equador, com o marido e técnico Andrés Chocho.
"Foi maravilhoso poder competir e fazer uma marca excelente. Foram poucos dias para me preparar para essa prova, mas eu queria muito participar e ver como me sentia depois de tanto tempo sem treinar direito. Gostei muito do resultado e estou muito feliz", comentou Érica, que é recordista nacional da modalidade, em depoimento ao site oficial da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
A última competição de Érica havia sido a Copa Brasil de Marcha Atlética, em fevereiro, em Recife. Com a pandemia do novo coronavírus, a pernambucana passou três meses em casa, treinando em uma esteira. Com a pista de Cuenca em reforma, a brasileira teve que treinar nas ruas da cidade, usando máscara.
Em setembro, ela foi para Rio Maior, em Portugal, integrando a seleção de atletismo na Missão Europa, do Comitê Olímpico do Brasil (COB). O período de treinos terminou no último dia 2, mas Érica decidiu permanecer no Velho Continente. A pernambucana espera voltar a competir no próximo dia 24, na prova de Dudince, na Eslováquia.
"O camping de Rio Maior foi um alívio e voltei de novo a focar para [a Olimpíada de] Tóquio [no Japão, em 2021]. Agora, eu volto pra Portugal, dessa vez para a cidade de Monte Gordo. Vou ver como me recupero", disse Érica, quarta colocada no Mundial de 2017 e medalhista de prata e bronze pan-americana nos Jogos de 2015 e 2019.
FOTO/divulgação/Agência Brasil
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