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Japão adotará medidas para proteger Olimpíada de ataques cibernéticos
Iniciativa ocorre após denúncias contra inteligência militar russa
O Japão anunciou nesta terça-feira, 20, que adotará contramedidas para que a Olimpíada de Tóquio do ano que vem não seja prejudicada por ataques cibernéticos, depois que o Reino Unido e os Estados Unidos acusaram a Rússia de orquestrar esforços para tumultuar os Jogos. Os organizadores da Olimpíada não relataram nenhum impacto significativo em suas operações para os Jogos de 2020, que foram adiados para o ano que vem devido à pandemia de novo coronavírus (covid-19).
Na segunda-feira, 19, Reino Unido e EUA criticaram o que disseram ter sido uma série de ataques cibernéticos mal intencionados orquestrados pela inteligência militar russa, incluindo tentativas de atrapalhar a Olimpíada e a Paralimpíada de Tóquio. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou as acusações e as atribuiu à "russofobia". Ele disse a jornalistas: "A Rússia nunca promoveu qualquer atividade de hackeamento contra as Olimpíadas".
O secretário-chefe de gabinete japonês, Katsunobu Kato, não quis dar detalhes, mas disse que seu país fará todos os esforços para proteger os Jogos de possíveis tentativas de invasão virtual. "Não podemos fazer vista grossa a ataques cibernéticos mal intencionados que ameaçam a democracia", disse Kato em uma coletiva de imprensa, acrescentando que o Japão está recolhendo e analisando informações e mantendo contato frequente com o Reino Unido e os EUA. "A Olimpíada é um grande evento internacional que atrai atenção, e as medidas de segurança cibernética são extremamente importantes."
Um porta-voz do Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que a segurança cibernética é uma das maiores prioridades da entidade.
FOTO/divulgação/Reuters
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