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Com time experiente, Brasil quer apagar 2016 e retomar coroa do futsal
Elenco tem vários estreantes, mas acostumados a jogos grandes
O massacre por 9 a 1 sobre o Vietnã, nessa segunda-feira, 13, foi o cartão de visitas de um Brasil que disputa a Copa do Mundo de futsal masculino, na Lituânia, com dois objetivos claros. O primeiro, deixar a decepção de 2016 (pior campanha da seleção na história, eliminada pelo Irã nas oitavas de final) para trás e retomar a coroa da modalidade, conquistada pela última vez em 2012. O segundo é o escrete buscar o oitavo título mundial, sendo o sexto desde que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) assumiu a competição, em 1989.
O fixo Rodrigo, o Capita, como é apelidado o camisa 14 brasileiro, é um dos mais experientes do grupo. Do atual elenco, ele e o goleiro Guitta estiveram no título de 2012, conquistado na Tailândia. Na ocasião, o Brasil derrotou a Espanha por 3 a 2, na prorrogação. O craque Falcão, que se aposentou das quadras em 2018, fez parte daquela seleção e brilhou na partida considerada a mais marcante da campanha.
Além de Rodrigo e Guitta, o ala Dyego e o pivô Dieguinho também têm rodagem em Copa do Mundo, integrando o elenco de 2016. Os outros 12 jogadores convocados pelo técnico Marquinhos Xavier disputam a competição pela primeira vez. O capitão brasileiro, porém, avalia que o grupo não é menos experiente por ter poucos remanescentes de outras edições.
De fato, o elenco é mesclado, com oito atletas no futsal europeu e oito em equipes da LNF - transmitida pela TV Brasil aos domingos, às 11h (horário de Brasília). Um dos jogadores em atividade no país é Dieguinho, que defende o Joinville, mas já competiu nas ligas russa (Dínamo Moscou, onde foi campeão mundial em 2013) e portuguesa (Sporting, pelo qual venceu a Liga dos Campeões em 2019).
Atual campeão nacional, o Magnus Sorocaba é o time brasileiro com mais convocados (quatro, entre eles Rodrigo), seguido pelo Joinville de Dieguinho (dois). Dos estrangeiros, o Barcelona (Espanha), vice europeu em 2021, é o clube com mais representantes na seleção: três, sendo um deles o fixo Ferrão, destaque da goleada sobre os vietnamitas, com quatro gols.
O Brasil integra o Grupo D da Copa do Mundo. Além do Vietnã, a seleção ainda terá pela frente República Tcheca e Panamá na primeira fase. Os tchecos são os próximos adversários, nesta quinta-feira, 16, às 14h. No domingo, 19, no mesmo horário, encara os panamenhos. Os dois primeiros colocados de cada chave avançam às oitavas de final, além dos quatro melhores terceiros.
Se ficarem em primeiro, os brasileiros enfrentam o melhor terceiro colocado que sair dos Grupos B, E ou F (onde estão alguns dos principais adversários na briga pelo título). Atual vice-campeã mundial, a Rússia (que compete como Federação Russa de Futsal, devido à punição que o país recebeu por casos de doping nos esportes olímpicos e paralímpicos) está na chave B. Na E figura a bicampeã Espanha. Já na F encontra-se a atual detentora da coroa do futsal: a Argentina, que, inclusive, superou o Brasil na final da Eliminatória sul-americana, em fevereiro do ano passado.
Os convocados
Goleiros: Guitta (Sporting, de Portugal), Djony (Magnus Sorocaba) e Willian (Joinville).
Alas: Leozinho, Leandro Lino (ambos Magnus Sorocaba), Dyego (Barcelona, da Espanha), Arthur (Benfica, de Portugal), Gadeia (Elpozo, da Espanha) e Bruno (Ukhta, da Rússia).
Fixos: Rodrigo (Magnus Sorocaba), Lé (Corinthians) e Marlon (Palma, da Espanha).
Pivôs: Rocha (Carlos Barbosa), Dieguinho (Joinville), Pito e Ferrão (ambos Barcelona, da Espanha).
FOTO/divulgação/Agência Brasil
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