Espaço Cultural | PAPAGOIABA
Paty do Alferes tem o primeiro museu dedicado à cachaça no país
Fundado em 1991 por Iale Acioly, um apaixonado pela cachaça, o Museu da Cachaça de Paty do Alferes, no Centro-Sul fluminense, foi o primeiro dedicado a mais brasileira das bebidas.
FOTO/CAPA/reprodução - Museu da Cachaça
A ideia de montar um espaço que conta a história da cachaça veio de Iale Acioly, com a ajuda da esposa, Íris. O aviador dedicou anos de sua vida a pesquisar e catalogar informações sobre o tema. Curiosos que visitam o local pagam apenas R$ 3 para conhecer a instalação.
Além de duas mil cachaças expostas nas prateleiras, há também uma vasta coleção voltada à bebida. São quadros, crônicas, artigos, livros especializados, trovas, documentos históricos e um antigo alambique de cobre. Também é oferecida pelo museu uma degustação das cachaças encontradas no local.
A coleção é formada por exemplares da bebida de todo o Brasil, o que possibilita ao visitante conhecer os diferentes sabores encontrados no país. As cachaças são catalogadas conforme rótulos que seguem uma tradição de trocadilhos infames e imagens conhecidas, como as de indígenas, mulheres, futebol, vestuário e pais de santo. Os nomes tiram sorrisos de quem conhece o local: Amansa Corno, Xixi de Moça, Amansa Sogra, Chupa Tudo, entre outras inúmeras variedades.
Apreciadores da pinga podem experimentar amostras com até 20 anos de envelhecimento. Para comprar, no entanto, o visitante só encontra a cachaça Candé, fabricada em Montes Claros, Minas Gerais. O líquido é produzido pelos fundadores do acervo e envelhecido em barris de carvalho no museu.
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