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Nissan demite 400 trabalhadores na fábrica de Resende – sindicalistas suspeitam de 600 demissões
Enfrentando, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a maior crise na produção de veículos no país, que em 2020 retornou ao patamar de 1957 com as medidas restritivas adotadas pelos prefeitos e governadores autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a traçarem as estratégias de combate a pandemia do novo coronavírus, a fábrica da Nissan, em Resende, no Sul Fluminense, anunciou a extinção de um turno na linha montagem e a demissão de 400 trabalhadores.
Em nota, a Nissan afirmou que “vem buscando adequar o seu negócio à nova situação do mercado automotivo no Brasil em decorrência dos reflexos da pandemia de COVID-19 e, em função da manutenção do cenário atual de forte retração, a empresa precisou adotar novas medidas para garantir a sustentabilidade da sua operação no país. Uma delas é o ajuste da cadência de produção no Complexo Industrial de Resende e, com isso, a interrupção de um turno.”
Sindicato foi surpreendido pelas demissões
Membros do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense acreditam que o número de demitidos poderá ser maior do que o anunciado pela Nissan. Pelo menos 600 trabalhadores serão demitidos pela empresa com a extinção de um turno de trabalho na linha de montagem, acreditam os sindicalistas, que revelaram surpresa com a decisão da empresa, já que em reunião realizada na quinta-feira, 18, os diretores da empresa disseram que os rumores sobre demissões não eram verdadeiros.
Segundo turno foi criado em 2017
Em 2017 a Nissan inaugurou o segundo turno de produção do Complexo Industrial de Resende. Para a expansão a fábrica contratou 600 novos funcionários, contando, à época, com uma força de trabalho de 2.400 pessoas.
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