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Nota do Ministério da Defesa e Forças Armadas sobre ataque de Omar Aziz, presidente da CPI no Senado
O Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas repudiaram a fala do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), que criticou o envolvimento de integrantes das Forças Armadas em casos suspeitos de irregularidades no Ministério na Saúde.
Em nota, o Ministro da Defesa e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica afirmaram, que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro".
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez um discurso pacificador e pregou respeito às Forças Armadas.
Quero aqui, em nome do Senado Federal, render o meu mais profundo respeito às Forças Armadas – ao Exército, à Marinha e à Aeronáutica –, cuja previsão constitucional haverá de ser sempre observada por todos nós e tenho absoluta convicção de que é aquilo que todos os Senadores e todas as Senadoras, inclusive o Senador Omar Aziz, pensam em relação às Forças Armadas, da sua importância, do seu significado, da sua importância para a sociedade e da sua previsão constitucional, que deve ser sempre ratificada e observada.
Omar Aziz é investigado por desvios de verbas da Saúde no governo do Amazonas
O senador Omar Aziz é investigado por desvios de recursos para a área da saúde quando ele foi governador do Amazonas.
Aziz foi alvo de uma operação do Ministério Público Federal chamada “Maus Caminhos”. O objeto principal da investigação é o desvio de cerca de R$ 260 milhões de verbas públicas da saúde por meio de contratos milionários firmados com o governo do estado do Amazonas.
Quando Aziz era governador, parte desses contratos foi firmada e um relatório parcial da Polícia Federal, o da Operação Vertex, um desdobramento da Maus Caminhos, cita seu nome 256 vezes em 257 páginas.
Um dos trechos diz que “os indícios da atuação de Omar Aziz para a criação e manutenção da organização criminosa formada em torno do Instituto Novos Caminhos são robustos e permeiam toda a investigação”.
Em outro, destaca-se o trecho em que uma colaboradora das investigações admitiu ter entregado propina aos “pupilos” senador Aziz: “Após o início das atividades da OS, o valor que deveria ser entregue a OMAR AZIZ era de 500 mil reais. Esse valor era entregue toda vez que a OS ia recebendo do Estado do Amazonas e que os valores eram entregues de forma fracionada.”
Os autos chegaram a ser encaminhados para o Supremo Tribunal Federal em razão do fato de Aziz ser senador, mas o novo entendimento da Corte sobre foro privilegiado fez com que, em junho de 2018, retornassem ao Amazonas. A investigação contra o senador atualmente está, inexplicavelmente, parada na Justiça Federal do Amazonas.
Ainda não há decisão da Justiça no processo.
FOTO/reprodução - Senador Omar Aziz
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