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TRANSMISSÃO PELO AR - Cientistas afirmam que OMS está fora de sintonia com a ciência
O jornal The New York Times publicou estudo contestando os cientistas da Organização Mundial de Saúde, que já cometeram inúmeros erros crassos, como publicar, no dia 14 de janeiro deste ano, que ainda não existia confirmação sobre a transmissão do novo coronavírus entre humanos.
O novo estudo aponta que o risco de transmissão da covid-19 é maior em ambientes fechados, informação que coloca em suspeição o isolamento domiciliar. O motivo seria a possibilidade de infecção pelo novo coronavírus por meio das partículas suspensas no ar.
Cerca de 240 especialistas de 32 países assinaram uma carta aberta para ser veiculada na revista americana Clinical Infectious Diseases, afirmando, que há evidências de que o novo coronavírus, mesmo em partículas menores, está no ar e pode infectar as pessoas.
Recomendando uma revisão imediata sobre as possibilidades e maneiras de contaminação, os cientistas argumentaram que a OMS está fora de sintonia com a ciência e que, principalmente, seu comitê de prevenção e controle de infecções é lento na atualização de orientações e está vinculado a uma visão rígida e excessivamente médica das evidências científicas.
A matéria afirma que o novo coronavírus está encontrando novas vítimas em todo o mundo, em bares e restaurantes, escritórios, mercados e cassinos, dando origem a focos de infecção que confirmam cada vez mais o que muitos cientistas vêm dizendo há meses: o vírus permanece no ar em ambientes fechados, infectando aqueles nas proximidades.
Apesar da publicação, a Organização Mundial de Saúde mantém a posição de que ainda não é possível afirmar uma nova forma de contágio além da transmissão por superfícies. No ar, o novo coronavírus (Sars-CoV-2) pode ser disseminado por gotículas de saliva espalhadas por tosse e espirros.
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