Atualidades | PAPAGOIABA

Ele foi culpado pelo estupro da freirinha, tadinha.  O sofá não tinha que estar lá, muito menos a freirinha, mas aconteceu, o fato consumado.

A morte da vereadora Marielle, tudo de besteira que apareceu nas redes, ela nunca foi casada com Marcinho VP, aliás, ela é casada com uma outra senhora. Muito bem, obrigado. Nem as balas que vieram da Paraíba, o carro que foi encontrado em Ubá, nada disso vem ao caso. O  caroço do problema é outro... Uma negra criada na favela da Maré, estudou, formou-se socióloga, ativista, vereadora, assistente do deputado Freixo, colaborando nas CPIs das milícias, sempre esteve envolvida com a bandidagem , mas não pela bandidagem, nem pelas milícias. Seus discursos como a 5ª vereadora mais votada no Rio, deixam claro suas posições e dão indícios sobre os motivos da sua morte trágica, dela e de seu motorista Anderson, outro que estava no local errado, na hora errada.

As autoridades dizem... estamos apurando. E eu não duvido, porque o crime teve repercussão internacional e uma revolta nacional... Claro que ela não foi a única vítima no cenário da intervenção militar de segurança no Rio. Não foi a única e nem será a última... Mas o momento foi especial, até então, quase desconhecida, Marielle morreu assassinada por criminosos a mando de alguém, quem souber quem, irá desvendar e achar os responsáveis, não aqueles que apertaram os gatilhos, dirigiam os carros, mas aqueles mandantes. E se assim fizeram, foi porque ela estava incomodando ou iria denunciar alguém que não poderia ser denunciado ou acusado de nada..

O mais importante é saber que se alguém morre numa luta por justiça, se morre na defesa dos direitos comuns a qualquer cidadão, se ela morre, todos morremos juntos, fomos todos assassinados pela covardia, pela bandidagem venha de onde vier, morremos porque não estamos prontos para viver numa sociedade onde a lei da bala prevalece acima de tudo.

Vai na paz Marielle, Anderson... estamos presentes com vocês.

FOTO/reprodução