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Segundo publicação desta quinta-feira, 3, no Twitter do alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, mais de um milhão de ucranianos já estão na condição de refugiados em países vizinhos como Romênia, Moldávia, Polônia e República Tcheca, onde existe grande comunidade ucraniana. "Em apenas sete dias assistimos ao êxodo de 1 milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos", escreveu Grandi, acrescentando: "Para muitos milhões mais, dentro da Ucrânia, é tempo de as armas se calarem, para que possa ser prestada assistência humanitária que salve vidas".

E o conflito parece estar longe de encerrar, já que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov disse hoje, que acredita que alguns líderes estrangeiros estavam se preparando para a guerra contra a Rússia, que agora continuará com sua operação militar na Ucrânia até o fim.

Afastando hipótese sobre guerra nuclear, Lavrov acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, um judeu étnico, de presidir uma "sociedade onde o nazismo está florescendo".

Afirmando, que o relacionamento com o Ocidente deve ser pautado pelo respeito mútuo, Lavrov alfinetou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que segundo o ministro das Relações Exteriores russo planejava  manter a supremacia no Continente minando interesses da Rússia.

Sobre os Estados Unidos (EUA), Lavrov disse que os líderes norte-americanos estão preocupados com a perspectiva de perder o controle dos laboratórios químicos e biológicos na Ucrânia.

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