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Com três homens infectados em São Paulo e Porto Alegre, Macaé investiga caso de “varíola dos macacos”
O Ministério da Saúde confirmou, na noite deste domingo, 12, o terceiro caso no Brasil de infecção pelo vírus Monkeypox, causador da doença conhecida como “varíola dos macacos”.
Os dois primeiros casos, que foram diagnosticados na quinta-feira, 9, são acompanhados pela Secretaria de Saúde de São Paulo. Os dois homens, de 48 e 29 anos, estão em bom estado de saúde e em isolamento, um deles, morador da Capital, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. e o outro em casa, na cidade de Vinhedo, no interior do estado.
O terceiro infectado é um homem, de 51 anos, que reside em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, o caso estava em monitoramento desde o dia 27 de maio e o resultado foi confirmado após a realização do exame pelo Instituto Adolf Lutz.
Segundo a pasta, o homem chegou, recentemente, de uma viagem a Portugal, país que registra casos da “varíola dos macacos”.
Macaé investiga suspeita de varíola dos macacos
No estado do Rio de Janeiro a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Macaé, no Norte Fluminense, investiga o caso de um homem, de 43 anos, com suspeita de “varíola dos macacos”. Ele trabalha numa plataforma de petróleo na Bacia de Campos e retornou, na última quarta-feira, 8, com sintomas da doença.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Macaé informa que “aguarda a emissão do laudo técnico dos exames realizados pelo laboratório molecular de virologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nas amostras coletadas em paciente”.
O homem não é morador de Macaé e segue internado em hospital particular no município. A previsão é que o diagnóstico seja conhecido nesta segunda-feira, 13. Amostras do paciente também estão sendo analisadas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen), da Secretaria Estadual de Saúde.
Transmissão
A “varíola do macaco” é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital.
A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, com posterior cicatrização. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Em caso de suspeita da doença, o paciente deve ser isolado até o desaparecimento completo das lesões. O tratamento é baseado em medidas de suporte, com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e sequelas.
FOTO/reprodução
ATUALIZAÇÃO, 18h39, segunda-feira, 13.
Os laudos do Laboratório Molecular de Virologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Lacen, o laboratório da Secretaria Estadual de Saúde (SES), deram negativo para infecção de varíola (monkeypox vírus), chamada varíola dos macacos, em um paciente em Macaé, no norte fluminense.
A informação do resultado do laudo foi divulgada em nota da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, no site da Prefeitura de Macaé.
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