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China nega nova investigação da OMS sobre a origem do coronavírus
Reuters - A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta sexta-feira, 23, que todos os países trabalhem juntos para investigar as origens do coronavírus, um dia depois de a China rejeitar planos para mais checagens a laboratórios e mercados em seu território.
Os primeiros casos de covid-19 em humanos foram registrados na cidade de Wuhan, região central da China, em dezembro de 2019. A China várias vezes rechaçou teorias de que o vírus vazou de um laboratório.
Este mês, a OMS propôs que as investigações na China prosseguissem, mas o vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde do país, Zeng Yixin, disse nesta quinta-feira, 22, que não aceitaria a proposta como ela foi apresentada.
Ao ser questionado sobre a rejeição da China, o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse durante uma reunião da ONU, em Genebra, que o objetivo não era encontrar culpados. "Isto não é sobre política, não é sobre encontrar culpados", disse, acrescentando: "É basicamente um requisito que todos temos de tentar entender: como o patógeno entrou na população humana. Nesse sentido, os países têm a responsabilidade de trabalhar juntos e trabalhar com a OMS em espírito de parceria."
Uma equipe liderada pela OMS passou quatro semanas em Wuhan e nos arredores com cientistas chineses e disse em um relatório conjunto, em março de 2020, que o vírus havia sido transmitido, provavelmente, de morcegos para humanos, mas que mais pesquisas eram necessárias.
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