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Gatito é F...
Foto: Jorge Rodrigues/Eleven
Desde 23 de abril desse ano, após um empate contra o Sport pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, Gatito Fernández estava afastado do gol alvinegro. Quando se tem um ídolo como o Jefferson como suplente, essa ausência não pesa muito, porém, no clássico contra o Flamengo, ainda no primeiro turno, o reserva também se machucou gravemente (está fora até hoje) e deixou a meta (e o coração do torcedor) botafoguense com aquele vazio.
Uma fratura no pulso direito afastou Gatito dos campos em abril. Pouco depois de dois meses, a lesão estava consolidada, mas o goleiro voltou a ter traumas no local. O paraguaio esteve próximo de retornar diversas vezes, mas, ainda sentindo dor, seguiu de fora.
Guardando as devidas proporções (eu sou muito melhor goleiro que o Gatito, é claro) eu sei o que um psicológico abalado pode interferir em um goleiro voltando de lesão. Meu amigo jornalista, que sabe tudo de Botafogo, Thiago Franklin, há um mês disse em uma live em seu instagram, que o goleiro paraguaio já estava clinicamente recuperado e que o seu problema era mental. Ele estava sem confiança para retornar, ainda sentia dores no local da operação e evitava colisões com o pulso recuperado.
Todo mundo sabe que goleiro não pode entrar em campo com medo. Não dá!
Hoje, dia 04 de novembro de 2018, Gatito Fernández retornou ao gol botafoguense com uma vitória (1 a 0 sobre o Corinthians), segurança, milagre no fim da partida, ovação de um estádio cheio e de companheiros aliviados pelo camisa 1 ter garantido mais três pontos. Cenário perfeito para retomar uma trajetória linda, de um ídolo de um grande clube.
E os vascaínos que me desculpem, mas o melhor goleiro estrangeiro do Brasil chama-se: Roberto Júnior Fernández Torres, o Gatito.
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