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André Correa entre os dez deputados presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira
Deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 8, a operação 'Furna da Onça', desdobramento da 'Cadeia Velha', cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal (TRF-2) contra envolvidos no esquema de propinas mensais em troca de votos nas matérias de interesse do governo.
Entre os investigados estão: Affonso Monnerat, secretário estadual de Governo; André Correa (DEM), deputado estadual reeleito e ex-secretário estadual de Meio Ambiente, preso na Barra; Chiquinho da Mangueira (PSC), deputado estadual reeleito e presidente da escola de samba, preso na Barra; Coronel Jairo (MDB), deputado estadual não reeleito; Edson Albertassi (MDB), deputado afastado - já preso em Bangu; Jorge Picciani (MDB), deputado afastado - já em prisão domiciliar; Leonardo Jacob, presidente do Detran; Luiz Martins (PDT), deputado estadual reeleito; Marcelo Simão (PP), deputado estadual não reeleito; Marcos Abrahão (Avante), deputado estadual reeleito; Marcus Vinícius Neskau (PTB), deputado estadual reeleito; Paulo Melo (MDB), deputado afastado - já preso em Bangu; e Vinícius Farah (MDB), ex-presidente do Detran, eleito deputado federal.
A operação 'Furna da Onça' foi deflagrada com base na delação de Carlos Miranda, homologada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, em 6 de março deste ano. Miranda revelou como a propina paga pela Federação das Empresas de Transportes do Rio (Fetranspor) a deputados estaduais era repartida por Sérgio Cabral com auxílio de Jorge Picciani e Paulo Melo.
Segundo o delator, o ex-governador ponderava “grau de influência” e “importância” de cada parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio para decidir sobre os valores das propinas mensais, que variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil.
Em troca, os deputados garantiam apoio aos interesses de Cabral e também da Fetranspor, que representa 10 sindicatos e mais de 200 empresas de transporte público no estado do Rio.
A investigação também descobriu que os deputados envolvidos indicavam pessoas de seus grupos políticos para trabalharem em empresas como o Detran.
ANDRÉ CORRÊA
O deputado estadual André Correa (DEM) chegou preso à sede da Polícia Federal (PF) por volta de 10h15 desta quinta-feira (8). O deputado manteve sua candidatura à presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). "Quem não deve não teme", disse Corrêa.
A prisão do deputado é temporária e dependendo de seu depoimento a Polícia Federal poderá pedir ou não a prisão preventiva.
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