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Alunos do Sesi de Barra do Piraí inovam com piso inteligente para torneio nacional de robótica
Lucas de Oliveira, de 12 anos, e outros quatro alunos do SESI de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, foram credenciados a participar do Torneio de Robótica ‘First Lego League 2020’ pela criação de um piso inteligente, movido com energia cinética.
O protótipo do projeto já está pronto e será apresentado na etapa nacional do torneio, entre os dias 3 e 6 de março, em São Paulo. “Começamos pensando em um problema de acessibilidade na nossa cidade e chegamos no piso inteligente, que é o nosso projeto. É movido a energia cinética e pensamos em colocar em um lugar bem movimentado, como a rodoviária de Barra do Piraí. A movimentação das pessoas vai gerar a energia para esse piso levantar a plataforma e permitir que deficientes entrem nos ônibus”, explica Lucas.
O integrante da equipe ‘Dragon Bots’, apesar da pouca idade, já decidiu o que pretende fazer no futuro. “Eu quero trabalhar com informática. Saber de programação, de pesquisa, todas essas coisas vão me ajudar muito. Com esse projeto também vou conseguir ajudar os outros”, completa ele.
A professora de Humanas e Educação Tecnológica do SESI de Barra do Piraí e técnica da equipe, Priscila Ferreira Bento, se diz realizada ao saber que um projeto como esse nasceu em sala de aula, a partir do interesse de alunos por robótica. “Aqui, na escola, utilizamos muito o modelo STEAM – que é ciência, tecnologia, engenharia, matemática e arte – e a cultura ‘Maker’, que é o conceito faça você mesmo com o que você tem disponível. Então, ao longo das aulas e dos treinos do clube de robótica, os alunos foram usando essas metodologias para desenvolver ideias inovadoras e o empreendedorismo”, completa a técnica.
Soluções para cidades
O Torneio de Robótica First Lego League reúne 100 equipes formadas por estudantes de 9 a 16 anos e promove disciplinas, como ciências, engenharia e matemática, em sala de aula. De 31 de janeiro a 16 de fevereiro, haverá as disputas regionais. Os melhores times garantem vaga na etapa nacional, que ocorre entre 3 e 6 de março, em São Paulo.
O objetivo é contribuir, de forma lúdica, para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais exigidas dos jovens. Todo ano, a FLL traz uma temática diferente. Em 2020, os competidores terão que apresentar soluções inovadoras para melhorar, por exemplo, o aproveitamento energético nas cidades e a acessibilidade de casas e prédios.
Segundo o professor de Robótica do SESI-Rio, Luiz Henrique Bento, os ganhos educacionais para os alunos são imensuráveis. “Ao ofertar aos nossos alunos uma educação completamente inovadora e de qualidade, com avanço tecnológico, a gente rasga a cortina daquele método de educação antigo e realmente protagoniza o aluno como elemento fundamental no processo de aprendizagem”, justifica.
FOTO/divulgação - FONTE: Agência Rádio Mais / por Camila Costa
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