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O grupo de milicianos conhecido como "Tropa do Marcinho", que atua em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, está sendo desarticulado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que prendeu na terça-feira, 22, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Belford Roxo, Marcio Cardoso Pagniez, o vereador Marcinho Bombeiro, do PSL, considerado chefe do grupo criminoso.

Um dia depois, nesta quarta-feira, 23, o policial militar Weverson de Oliveira Marciano, cúmplice de Marcinho Bombeiro (PSL) e investigado pela tentativa de homicídio qualificado contra três jovens na semana passada, também foi preso por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e da 54ª Delegacia de Polícia, que cumpriram decisão da 1ª Vara Criminal de Belford Roxo.

De acordo com a representação, Marcinho Bombeiro e seu comparsa se dirigiram ao bairro Andrade de Araújo, em Belford Roxo, na madrugada do último dia 15 de outubro, e efetuaram disparos de arma de fogo contra três rapazes que se recusaram a entrar em seu carro.

O MPRJ, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), denunciou, em dezembro de 2018, “Marcinho Bombeiro” e os irmãos Arilson Lopes de Amorim, Dalton Luís Lopes de Amorim e Mauricio Lopes de Amorim pelas mortes de Bruno de Paula Silva e Lucas Patrick da Silva Gomes, atingidos por disparos de fogo em abril de 2017, no bairro Heliópolis, também em Belford Roxo.

Marcinho Bombeiro se afastou do cargo de presidente da Câmara em setembro deste ano, após uma operação do GAECO/MPRJ e da Polícia Civil cumprir mandados de busca e apreensão na Casa Legislativa e nos endereços dos quatro denunciados pelo duplo homicídio.

FOTO/reprodução - Marcinho Bombeiro