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Quatorze dias sem notícias de Alexandre, Lucas Matheus e Fernando Henrique
Alexandre, de 10 anos, seu primo Lucas Matheus, de 8, e o amigo deles, Fernando Henrique, de 11, desapareceram no dia 27 de dezembro, na comunidade Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
São 14 dias sem dormir, relata Hana Silva, de 24 anos, mãe do menino Alexandre, ainda sem respostas sobre o paradeiro das crianças.
O caso é investigado no Setor de Descoberta de Paradeiros (SDP) da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). De acordo com o delegado Uriel Alcântara, titular da DHBF, desde de o início das investigações do sumiço de Alexandre, Lucas e Fernando Henrique, a especializada já realizou buscas em mais de 40 lugares, entre cidades da Baixada Fluminense e bairros do Rio.
Conflitos familiares
A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) registrou 148 casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes, em 2020, em todo estado do Rio. Dessas, 119 foram encontradas, o que representa 80,41% de localização.
A entidade constatou que a maioria dos desaparecimentos, cerca de 61%, são fugas do lar motivadas por conflitos familiares.
Saiba como registrar um desaparecimento
O registro de desaparecimento pode ser realizado em qualquer delegacia, independente da faixa etária da pessoa. Na Capital, os casos são encaminhados para serem investigados pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros.
Na Baixada Fluminense, as ocorrências serão transferidas para o Setor de Descoberta de Paradeiros da DHBF. Já nas cidades de Niterói, Itaboraí, São Gonçalo e Maricá, as investigações ficam por conta do SDP da DH de Niterói.
Em casos de desaparecimento de menores, o fato também pode ser notificado à FIA.
FOTO/CAPA/reprodução - Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e Fernando.
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