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MPRJ e Polícia Civil realizam operação contra membros da “Ratobrás” - organização criminosa especializada em furto de petróleo
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil realizam, nesta quarta-feira, 23, operação nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco para desarticular organização criminosa conhecida como “Ratobrás”, que praticava furto de petróleo e seus derivados dos dutos da Petrobras Transporte S/A (Transpetro).
De acordo com a denúncia, Milton Carlos Felix de Souza “Felix”; Rogério Peixoto Gomes “Peixoto”; Robson Teixeira Alves Gusmão “RRio”, Magnojai Rizzari Recla “Magno”; Mauro Pereira Gabry, Dionathan Rodrigues Lima, Franz Dias Costa “Francis”; Adriano Marcio Gomes “Mixaria”, João Luiz Gomes Diogo e Daniel Jose Campagnaro agiam pelo menos desde 2017 como um “ grupo especializado na perfuração de dutos da Transpetro localizados no Estado do Rio de Janeiro, objetivando a retirada de combustível e seu transporte para os Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, onde há o transbordo e a receptação.”
Ainda segundo a denúncia, Robson e Magnojai eram os líderes da organização criminosa, além de serem receptadores do óleo subtraído, recebendo o produto no Espírito Santo e então destinando-o às empresas nas quais figuram como sócios. Além de financiarem a estrutura da quadrilha sendo os responsáveis pelos pagamentos dos gastos com as viagens dos motoristas que faziam o transporte da carga subtraída e demais despesas necessárias para o desempenho da atividade criminosa, Robson e Magnojai providenciavam os “batedores”, ou seja, os veículos que iam à frente dos caminhões com o combustível furtado para verificar a existência de fiscalização e de policiamento durante o trajeto.
Milton e Rogério eram os responsáveis por escolher e preparar os locais nos quais ocorria a subtração do combustível. Já Mauro, Dionathan, João Luiz e Daniel tinham a função de fornecer os caminhões utilizados pela organização criminosa. Franz e Adriano eram motoristas da organização criminosa, cabendo a eles a função de conduzir as carretas até local da subtração e lá carregá-las com o produto furtado dos dutos.
Os denunciados se comunicavam por meio de aplicativo de conversas e, além da troca de mensagens privadas investigadas pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) da Polícia Civil.
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