Notícias | PAPAGOIABA
Pesquisadores da UFRJ alertam para a chegada do vírus mayaro no Estado do Rio
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) alertam para mais uma enfermidade possivelmente transmitida pelo mosquito aedes aegypti em áreas urbanas nos municípios fluminenses.
Além da dengue, zika e chikungunya, os pesquisadores do Laboratório de Virologia Molecular da universidade, no Fundão, estudam o vírus mayaro desde maio deste ano, quando três pessoas foram infectadas em Niterói.
O vírus mayaro, que é transmitido pelos mosquitos haemagogus e sabethes em áreas silvestres da Amazônia e do Centro-Oeste brasileiro, pode estar sendo transmitido pelo aedes aegypti.
Na epidemia de mayaro na cidade de Goiânia, em 2016, a Universidade Federal de Goiás (UFG) registrou, que 90% das pessoas infectadas com mayaro tinham dengue também.
A suspeita de dupla infecção é reforçada pelo fato de as três pessoas que tiveram mayaro em Niterói não terem circulado em áreas silvestres.
Os sintomas do vírus mayaro são semelhantes aos da chikungunya: febre, dor de cabeça, náusea, vômito e dores intensas nas articulações que podem durar até três anos.
Alerta para os municípios
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) disparou um alerta para os 92 municípios do Rio: a reentrada do Tipo 2 do vírus da dengue, que não circulava no estado desde 2008, pode provocar um surto de casos neste verão.
Segundo dados da SES, de janeiro a 12 de novembro foram notificados 31.828 casos de dengue. Em 2018, foram 13.788. Já os casos de chikungunya — foram 84.614 este ano e 37.768 em 2018 — podem crescer ainda mais.
FOTO/reprodução
-
Categoria
Notícias -
Cliques
1150 cliques
Inscrever-se
Denunciar
Meus comentários